Este é uma história que vai ser construída por ti. Baseado num jogo que costumava jogar, cada post será uma continuação do anterior e um novo desenvolvimento da história (para mais informações carregar aqui).

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

...límpidos, deixavam por momentos escapar uma lágrima que lhe escorria pela face branca como a neve lá fora. Cheguei mais perto do corpo e pude sentir que não libertava qualquer réstia de calor. Um corpo que aparentava uma vida árdua e desgastante. Como teria ele chegado até ali? Foi a primeira pergunta que...
Imaginei uma música alegre, daquelas que que nos arrepiam, tocada por mim, se tivesse jeito.
Que faço agora? Pensei eu, sem querer olhar bem para o corpo que o trouxe aqui, para perto de mim....eu meto-me em cada uma...Pensei, quase desesperada....Ergui a cabeça e olhei o corpo, o pescoço, os seus olhos....

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

convidei o dedo para jantar. Ele entrou e arrastou todo o seu corpo consigo, embora fosse evidente: o seu dedo gasto era quem ele era. Dedo agitado, aquele. Dançava sobre a mesa. Rodopiava, cantando, com os garfos. E então percebi. Aquele dedo pertencia a um piano. Fechei os olhos e...
um olhar de calma, de onde o brilho daqueles olhos perdidos, quase que tocava na minha alma. arrepiei-me como se ele me estivesse a ler os pensamentos.. olhámo-nos durante breves minutos.. o dedo voltou a tocar levemente na janela, como que a dizer.. "vem comigo", e eu...
um dedo que me tocava na janela. Era só mesmo um dedo que eu via. Magro, sujo e atencioso. Como que a dizer que existia. Eu de um lado do vidro. O dedo a gotejar toques na minha janela. Aproximo-me e espreito. E sorrio porque via...