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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

me...me...me...
Me o quê, raios partam isto, porra. Assim não vou a lado nenhum! Parece o romance do Snoopy que há quarenta anos não sai do "era uma noite fria e tempestuosa".
Desculpem os leitores esta franqueza de linguagem, mas nenhum escritor é de ferro e isto de escrever por encomenda é ofício cão e muito propenso a achaques, particularmente nos casos em que o talento é minguado, o que não sendo, modéstia à parte, o meu caso - far-me-ão essa justiça-, não obsta a que também tenha os meus dias lixados.
Suucede que ontem, ao jantar, não resisti à orelheira e quando assim é, o melhor é esquecer o dia seguinte para fins de talentos gramático-literários porque, é certo e sabido, farei o papel de Snoopy em cima da casota.
É nestes dias que aproveito para tratar das coisas terrenas, tipo cortar as unhas dos pés ou...ou..ou...cortar o cabelo. Genial! É isso mesmo! Cortar o cabelo. Vou cortar o cabelo. Assim como assim há já meses que pareço um cão de àgua.
Para benefício e ilustração dos leitores, saibam V. Exas. que temos na nossa cidade o melhor barbeiro do distrito. Sem bairrismos, o título é conferido unanimemente - até pela concorrência- ao Neca Barbeiro, profissional com quem tenho o privilégio de privar e a quem o meu pai confiou, há 40 anos, a tarefa de domesticar a minha exuberância capilar.
Diga-se, em abono da verdade, que cliente que entre na barbearia do Neca deve ir preparado para duas coisas:

- o leque de opções oferecidas à freguesia varia entre o "corte à francesa" ou "à escovinha". Só. Ou um ou outro. Nada de mariquices, amigo Silveira;
- o saber enciclopédico do barbeiro sobre os segredos e macetes da criação de canários, pintassilgos e rabecos, bicharada devidamente exposta no estabelecimento, em quantidade faraónica.
Vestido o casaco, apagada a beata, bati a porta atrás de mim e num pulo estou no ascensor a assobiar a musica da Floribella ( engraçado: nunca tinha usado a palavra ascensor e soube-me bem).
Sozinho, faço aquilo que faz toda a gente que se acha sozinha no elevador.
O maquinismo parou no 3º andar, para receber uma mulher, recente aquisição do prédio.
Tinha um rosto para o feiote, por sinal. Mas, no entanto

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